Padre é condenado por abusar sexualmente garoto de apenas 12 anos

O padre Márcio Gonzaga de Lima, 45 anos, ligado a Diocese de Propriá-SE, foi condenado pela prática de estupro de vulnerável pelo juiz Fernando Luís Lopes Dantas, da 1ª Vara Vara Cível e Criminal da Comarca de Nossa Senhora da Glória, município localizado a 118 km da capital Aracaju.
A defesa do religioso deve recorrer da decisão e caso seja necessário a sentença do juízo de primeiro grau poderá ser modificada pelo Tribunal de Justiça de Sergipe. O processo tramita em segredo de justiça. Por esse motivo, a imprensa ainda não conseguiu ter acesso a íntegra do documento com as justificativas da decisão judicial.
Márcio Gonzaga é apontado como o responsável por um abuso sexual sofrido por um garoto de apenas 12 anos. O caso foi descoberto após uma denúncia anônima feita pelo disque 100 da Polícia Civil. Há suspeitas de que outros garotos também tenham sido abusados pelo religioso quando eram coroinhas da paróquia.
O delegado Antônio Francisco responsável pelas investigações já conversou com a imprensa sergipana em outras oportunidades e forneceu detalhes sobre o caso. Segundo ele, o garoto de 12 anos que oficializou a denúncia através de seus pais, confirmou que tinha sido abusado pelo padre e que o crime acontecia na igreja e também em um apartamento do religioso.
Já a mãe do garoto contou em depoimento que o filho ganhava muitos presentes do padre e até viajava com ele, mas nunca desconfiou de nada porque acreditava que o sacerdote era um “homem de Deus”. O padre nega as acusações. Para ele, é a palavra de uma criança contra a de um padre.
O bispo da Diocese de Propriá, dom Mário Rino Sivieri, durante o inquérito policial afastou Gonzaga de suas funções e agora, com a condenação do padre, informará o caso ao Papa Francisco para que a Igreja decida como punirá o religioso.
Fonte: Tribuna do Sertão

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