Empresário de Palmeira dos Índios pode ter sido executado por R$ 10 mil.


Cópia da carta que fala de futuras mortes...

O comandante do 10° BPM de Palmeira dos Índios, coronel Wellington Bittencourt, entende como brincadeira de mau gosto, a lista com nome de 10 pessoas marcadas para morrer que circula, na cidade.
Quatro pessoas da lista já foram executadas, entre elas, está o nome do empresário Jair Gomes de Oliveira, o “Grilo”, morto no último dia (22). Mesmo assim, uma copia foi enviada ao Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas por segurança.
A polícia só veio tomar conhecimento da lista no dia 06, desse mês. Entre os nomes na relação estão o do policial do batalhão identificado por Adison, que faz parte do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes). A lista foi encontrada no chão de um bar, no bairro São Cristovão. As informações são que o material circula na cidade há quatro meses.
O coronel Wellington conversou com o militar que negou qualquer ameaça de morte. “O policial disse não acreditar por seu nome está na lista por ser uma pessoa de bem. Na verdade isso é uma brincadeira de mau gosto para fazer um clima de medo na cidade”, falou o comandante.
O primeiro da lista a ser morto, Neilton Barbosa da Silva Filho, 29 anos, conhecido por Júnior Gangan, ex-presidiário foi executado com vários tiros, no povoado Uruçu, em Palmeira dos Índios. Gangan tinha vários crimes cometidos na cidade; tentativas de homicídios, homicídios e roubos. Gangan trabalhava ultimamente como moto-taxista.
Em seguida foram executadas as pessoas identificadas por Ednaldo e Gilson, ambas ligadas as droga e roubos na região, segundo a polícia. O quarto da lista a morrer foi o empresário Jair Gomes, o Grilo, morto com três tiros, quando entrava no ginásio para jogar futebol de salão.
A execução do Grilo teria sido R$ 10 mil, no que diz a lista. “Não acredito nas informações que estão na lista. Estou com uma copia quase apagando, não vejo quase nada, mesmo assim enviei para o comando da Polícia Militar”, contou o coronel.
Além do policial Adison, a lista traz os nomes de Alfredo Canuto dono de um uma madeireira, Sérgio Calado, o moto-taxista Nicélio, e outra pessoa identificada como Raone. O valor da morte de Alfredo Canuto custaria R$ 6 mil, Sérgio Calado R$ 3 mil, do policial Adison R$ 3 mil. O restante o valor variava de 600 a 2 mil reais.
O dono do bar onde a carta foi encontrada deve ser ouvido pelos delegados que investigam a morte do empresário Grilo para saber a procedência e como tomou conhecimento da lista. A pessoa que encontrou e passou para o dono do bar também será ouvida. Se for comprovado que tudo é uma brincadeira eles podem ser presos.
A pessoa que encontrou a lista deixou um recado escrito. “Escutei uma conversa, no seu bar de dois rapazes e fiquei assustado. Eles diziam das mortes do Junior Gangan e dos mototaxista, Gilson e Ednaldo. Quando eles saíram, deixaram cair esse envelope. Não tenho coragem de me envolver. O envelope está no teto do teu banheiro”, descreveu a pessoa anônima. “Criminosos não agem dessa forma deixando pistas contra eles. Se fosse verdade uma lista dessas jamais era deixa em algum lugar como uma lista de compras de supermercado”, finalizou o coronel Wellington Bittencourt.

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